Livro: Sono
Autor: Haruki Murakami
Editora: Alfaguara
Páginas: 118
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐
Sinopse
Ela era uma mulher com uma vida normal. Tinha um marido normal. Um filho normal. Ela até podia detectar algumas fissuras nessa vida aparentemente perfeita, mas nunca chegou a pensar seriamente nelas. Até o dia em que deixou de dormir. Então o mundo se revelou. Um mundo duplo de sombras e silêncio; um mundo onde nada é o que parece. E onde ela não pode mais fechar os olhos.
Minha opinião
Em “Sono” conhecemos uma mulher que está tendo graves problemas para dormir, mas em vez de se desesperar com essa situação, ela tenta tirar proveito de sua condição.A narrativa começa com ela dizendo que já passou por um episódio de insônia na época da faculdade, se é que se pode chamar de insônia, já que ela nunca procurou um médico, mas esse episódio da faculdade não foi tão grave como o de agora, pois foram alguns dias e agora ela está há dezessete dias sem dormir.
"Em algum momento, as lembranças de um sentimento intenso desapareceram sorrateiramente, sem deixar vestígios."
Durante a narrativa vamos conhecendo a rotina dela: acordar, preparar o café do marido e do filho, arrumar a casa, ir ao clube nadar, fazer o almoço... sempre a mesma coisa. Em determinado momento ela diz que escreve em um diário e se esquecer de colocar a data não faria diferença alguma, pois todos os dias são iguais.
"Ninguém percebeu que mudei. Ninguém percebeu que eu não dormia, que eu estava lendo um livro extenso e que minha mente estava a centenas de anos, a milhares de quilômetros de distância da realidade".
Vamos acompanhando a rotina dela até o fatídico dia em que sua insônia começa: uma noite ela está dormindo, quando de repente ela acorda, mas não consegue se mexer, olha para o pé da cama e vê uma figura assustadora. Depois desse pesadelo ou paralisia do sono, seu sono vai todo embora e o mais estranho é que isso não tem consequências físicas, ela está totalmente lúcida. Nesse episódio de insônia ela percebe que pode tirar as noites só pra ela, pra fazer algo por ela mesma sem precisar pensar no filho ou no marido.
"O importante é o poder de concentração. Viver e não conseguir se concentrar é o mesmo que estar de olhos abertos sem poder enxergar."
Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Haruki, fui totalmente sem expectativas e tive uma grata surpresa, o livro me conquistou logo de cara por causa do tema insônia, talvez pelo fato de que eu tenha grandes dificuldades para dormir. A escrita do autor conquista a gente logo na primeira página. Durante a narrativa a personagem descobre que pode fazer muitas coisas com o tempo livre que arrumou, então começa a ler o livro “Anna Kariênina” (contém spoiler do livro) e se lembra de como é bom tirar um tempo só pra fazer leitura, outro aspecto que me identifiquei.
"Por menos uma ou duas vezes por mês, as pessoas podem se sentir indisposta e as coisas podem nem sempre dar certo."
O livro tem um final aberto. Às vezes finais abertos podem ser ruins se o escritor não souber conduzir, mas nesse caso ficou bem satisfatório. Livro recomendado para quem quer fazer uma leitura rápida e de boa qualidade. O livro também conta com lindas ilustrações de Kat Menschik que ajudam a entender melhor o final.
Você pode adquiri-lo aqui.
Por Priscila Biancardi
"Em algum momento, as lembranças de um sentimento intenso desapareceram sorrateiramente, sem deixar vestígios."
Durante a narrativa vamos conhecendo a rotina dela: acordar, preparar o café do marido e do filho, arrumar a casa, ir ao clube nadar, fazer o almoço... sempre a mesma coisa. Em determinado momento ela diz que escreve em um diário e se esquecer de colocar a data não faria diferença alguma, pois todos os dias são iguais.
"Ninguém percebeu que mudei. Ninguém percebeu que eu não dormia, que eu estava lendo um livro extenso e que minha mente estava a centenas de anos, a milhares de quilômetros de distância da realidade".
Vamos acompanhando a rotina dela até o fatídico dia em que sua insônia começa: uma noite ela está dormindo, quando de repente ela acorda, mas não consegue se mexer, olha para o pé da cama e vê uma figura assustadora. Depois desse pesadelo ou paralisia do sono, seu sono vai todo embora e o mais estranho é que isso não tem consequências físicas, ela está totalmente lúcida. Nesse episódio de insônia ela percebe que pode tirar as noites só pra ela, pra fazer algo por ela mesma sem precisar pensar no filho ou no marido.
"O importante é o poder de concentração. Viver e não conseguir se concentrar é o mesmo que estar de olhos abertos sem poder enxergar."
Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Haruki, fui totalmente sem expectativas e tive uma grata surpresa, o livro me conquistou logo de cara por causa do tema insônia, talvez pelo fato de que eu tenha grandes dificuldades para dormir. A escrita do autor conquista a gente logo na primeira página. Durante a narrativa a personagem descobre que pode fazer muitas coisas com o tempo livre que arrumou, então começa a ler o livro “Anna Kariênina” (contém spoiler do livro) e se lembra de como é bom tirar um tempo só pra fazer leitura, outro aspecto que me identifiquei.
"Por menos uma ou duas vezes por mês, as pessoas podem se sentir indisposta e as coisas podem nem sempre dar certo."
O livro tem um final aberto. Às vezes finais abertos podem ser ruins se o escritor não souber conduzir, mas nesse caso ficou bem satisfatório. Livro recomendado para quem quer fazer uma leitura rápida e de boa qualidade. O livro também conta com lindas ilustrações de Kat Menschik que ajudam a entender melhor o final.
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Por Priscila Biancardi
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