Livro: Não confie em ninguém
Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 352
Páginas: 352
Nota: 3,2⭐
Livro lido na maratona #FaroEmCasa do @faroniacos
Sinopse
O melhor livro de Charlie Donlea - até agora. O destino de Grace Sebold toma um rumo inesperado durante uma tranquila viagem com o namorado. O rapaz é assassinado... e ela é condenada pelo crime. Depois de dez anos na prisão, surge a chance de Grace provar sua inocência ao conhecer a cineasta Sidney. Em um documentário que exibe as falhas do processo, a cineasta questiona se a condenação foi fruto de incompetência policial ou se a jovem foi vítima de uma conspiração. Antes do término das filmagens, o clamor popular leva o caso ser reaberto, mas um novo fato provoca uma reviravolta: Sidney recebe uma carta anônima afirmando que ela está sendo enganada pela assassina. A cineasta começa a investigar o passado de Grace e quanto mais se aprofunda na história, mais dúvidas aparecem. No entanto, agora, o que está em jogo não é apenas a repentina fama e carreira, mas sua própria vida.
Minha opinião
Essa foi minha primeira experiência com o Charlie e comecei pelo que dizem ser o melhor livro dele. Priscila já tinha lido A garota do lago e gostado.
Em Não confie em ninguém, acompanhamos Sidney Ryan, uma cineasta conhecida por fazer trabalhos que provam a inocência de presidiários condenados erroneamente. Em busca de uma nova história para seu primeiro documentário solo em tempo real, ela decide ajudar Grace Sebold, uma conhecida que foi condenada pela morte de seu namorado na época, cuja estadia na cadeia já completa 10 anos.
Vamos explicar melhor porque esse não se tornou um de nossos favoritos. Vou começar dizendo os pontos positivos. Depois que conheci o trabalho da Tess Gerritsen no thriller médico O cirurgião, me encantei por cenas de autópsias e investigações bem descritas e aqui eu não posso negar que isso acontece. A tentativa de Charlie de nos enganar trazendo diversos personagens e informações novas, assim como faz Harlan Coben, também é válida. E de certa forma, é um livro que te prende.
No entanto, como bem observou a Priscila, ele quis chocar os leitores, mas só conseguiu criar situações extremamente forçadas e ainda deixou muitas pontas soltas, o que em um thriller não pode acontecer de forma alguma.
E para mim o que mais me incomodou foi o thriller ser previsível. No começo do livro eu já suspeitava de alguém e essa pessoa nunca saiu do topo da lista porque eu entendi a forma que o autor estava conduzindo o livro. Não que isso seja totalmente ruim porque ele entregou um final condizente com o início, mas em thrillers eu gosto de ser surpreendida.
E embora eu goste de montar o quebra cabeça para descobrir o final, Charlie soltou detalhes demais logo de cara, depois soltou mais algumas e tentou despistar a gente sem muito sucesso... Priscila terminou primeiro o livro e conforme eu lia, ia falando minhas suspeitas sobre quem matou e a arma do crime pra ela e infelizmente eu estava certa.
Outra coisa que me incomodou bastante foi uma parte do documentário conduzido com base na entrevista com uma terceira pessoa que não estava presente no momento da conversa que é descrita. Como ela poderia saber o que conversaram? Ainda mais a conversa sendo tão incriminadora.
Enfim, eu realmente não sei se é porque eu e Priscila consumimos muito thrillers, mas infelizmente esse recebeu nota 3,0 da Priscila e 3,5 minha dando uma média de 3,2. Pretendo ler outros livros do autor e espero que a experiência seja melhor.
Você pode adquiri-lo aqui.
Por Amanda Rocha e Priscila Biancardi
Adoro Charlie Donlea.
ResponderExcluirQue pena que não foi uma boa experiência para vocês. Eu gosto desse livro dele e funcionou para mim, apesar das ressalvas.
Agora meu favorito é o Uma mulher na escuridão e espero que este seja melhor a hora que forem ler.
bjs
Nunca li nada de Charlie Donlea. Mas não sou muito fã de thrillers. Já fui.. e consumi muito, mas de uns tempos para cá (talvez por causa do trabalho) tenho lido outros formatos.
ResponderExcluirMas achei interessante você mencionar que um determinado personagem se destacou e você percebeu o ritmo do autor. Ao menos, apesar de previsível, o autor se manteve fiel a estrutura proposta porque eu já vi casos em que simplesmente não houve sequencia e a história se perdeu, algo que aconteceu em p homem de giz.
bacio